domingo, 30 de outubro de 2016

FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS

 Coadjuvantes na Docência Superior




A atualidade está posta, é servida diariamente, velozmente, desde o momento em que se acorda até a noite. Já na mesa do café da manhã, o filho poderá querer contar, empolgado, sobre sua última aquisição: um áudio book de Harry Potter, narrado por famoso ator de Hollywood. Na sequência, antes de sair para o trabalho, você já estará informado sobre os fatos que mais importam, muitos deles, em tempo real.



Menu Tecnológico
 Ao longo do dia, poucas coisas poderão impactar tanto sua rotina quanto a queda da Internet. Neste cenário tecnológico, próprio da Era da Informação, a Educação se vê às voltas com o desafio de se deixar permear pelas tecnologias, mas sem perder a intencionalidade pedagógica de converter informação em conhecimento.

Na medida em que a modernização das práticas docentes não remete, necessariamente, à qualidade de ensino, a simples introdução da tecnologia também não muda a metodologia, pois a ferramenta é aquilo que seu usuário a faz. De acordo com a professora Glaucia Brito, da UFPR em matéria da Gazeta do povo, aqui: http://bit.ly/2ftCI5Y. “A tecnologia não constrói nada, é uma ferramenta. Quem faz a diferença é professor e aluno”, afirma. Parte importante do desafio docente contemporâneo não se coloca para o educador apenas na forma da reflexão sobre a escolha e aplicação das ferramentas, mas também no monitoramento da aprendizagem, tarefas que exigem do professor estudo continuado e atualizado.


Segundo o resultado obtido pelo Censo EAD.br 2010, divulgado pela Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), aqui: http://bit.ly/1Fe6puR , o uso das ferramentas tecnológicas não representam grande desafio para os jovens, mas não se pode afirmar o mesmo em relação a outros aspectos que podem ter origem na tecnologia. 

A pesquisa apurou que o principal fator de evasão nos cursos a distância é a dificuldade na gestão do tempo para estudar e participar das atividades. Isso demonstra que, no percurso educativo, antes de aprender a conhecer, a fazer e a ser, o aluno deve aprender a aprender, a pensar com categorias diferentes das tradicionais, a desenvolver o foco, as atitudes autônomas e proativas em relação ao próprio aprendizado.




Portanto, ao ampliar as alternativas e estratégias de ensino e aprendizagem, as tecnologias podem ser vistas como vetor de reforço à parceria entre os sujeitos do processo educacional, incentivo à atitude de autonomia, cooperação e à troca de experiências nos ambientes virtuais, dentre outros. Mas, para tanto, deverá também contar com professores atualizados, reflexivos em relação aos objetivos de ensino e conscientes de que as tecnologias jamais poderão substituir o calor humano nas relações de ensino.