sábado, 5 de novembro de 2016


TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS  

 

Uma Ponte para o Ensino




O estudo sobre o uso das tecnologias no ensino superior demonstra que elas vieram para ficar por pelo menos um bom motivo: estão presentes no cotidiano da grande maioria das pessoas, especialmente dos jovens. 



Esta é a linguagem, a abordagem, a forma de comunicação que podem mobilizar o interesse do estudante para o estudo. Do ponto de vista do docente que estudou em outros tempos, o cenário tecnológico com suas mudanças velozes e novos conceitos pode ser bastante desafiador e surpreendente. Veja, por exemplo, o caso da Web 2.0, que chegou trazendo não apenas ferramentas, mas toda uma abordagem abrangente e ousada em seus aplicativos e navegadores, desenvolvendo formas mais personalizadas de oferta e compartilhamento de conteúdo e serviços. O video a seguir demonstra que o uso de grande parte destes recursos já se destacam no processo de ensino e aprendizagem atualmente de diversas formas, exigindo do professor e das instituições uma atitude favorável à formação continuada. 


Pessoalmente, faço bastante uso de várias tecnologias e penso que, mais importante que usar uma tecnologia como estratégia de ensino, é procurar definir objetivos bem claros, primeiro. Faço opção preferencial pelo uso das ferramentas assíncronas, que me permitem administrar com maior autonomia meu tempo e, ao mesmo tempo, podem proporcionar interatividade e colaboração. Vejo um grande potencial no uso didático dos vídeos de forma geral como os da Khan Academy e outros. Mas acho bastante útil utilizar os programas que permitam programação de interação posterior dos alunos.

 Entretanto, as ferramentas síncronas como os chats, telefone e skype também podem resolver problemas de comunicação de maneira mais ágil, eficiente e informal. Vejo que algumas ferramentas funcionam melhor em situações específicas. Por exemplo, às vezes uso o whatsApp para esclarecimentos adicionais sobre tarefas, trabalhos ou outros. Entretanto, não recomendaria o uso do Facebook, pois percebo nele muita fragmentação de informação, fontes não confiáveis e o fator distração neste aplicativo. 

Penso que o sucesso do uso das redes sociais na educação superior como facilitador da aprendizagem e motivador da autonomia e de uma cultura colaborativa, estará sempre vinculado aos cuidados docentes com a escolha dos temas, a qualidade das intervenções docentes e o monitoramento, muito útil para reverter desvios de aprendizagem e manter o foco.

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